Deixem-me congratular as mentes brilhantes que decidiram, num dia de grande iluminação mental, misturar num mesmo saco os professores com habilitações diferentes. Na verdade, terá toda a lógica que num mesmo gripo estejam inseridos, sem qualquer diferenciação, professores de Português e Francês e professores apenas de Português, sendo o único critério de selecção desses a sua graduação (tom irónico, claro!!!). Sendo assim, havendo uma vaga para Francês, por que não colocar um professor que nada sabe da língua??? Assim, formaremos os nossos futuros adultos, ensinando-lhes um francês macarrónico, mas o que interessa realmente é que o Estado assim o decidiu e, afinal, no diploma não diz quem foi o professor ou o que o aluno realmente aprendeu...
Há, de facto, a ideia de que um professor de Língua tem de saber tudo de todas as línguas, não só sobre a materna, como também as estrangeiras. Mas será que exigem que um professor de Educação Física saiba tudo de Educação Visual? Ou que um professor de Ciências saiba tudo de Matemática? E sendo eu licenciada em Português tenho também (segundo o Ministério) de saber Latim, Francês e, melhor do que isso, Grego??????? GREGO????????????? Pois é!!! Aí é que eu me via "grega" para dar aulas!!!!!!!!!
Por isso, mentes brilhantes, continuem a organizar o ensino desta forma, onde os únicos beneficiados são... não os professores de Francês (que continuam no desemprgo),.... não os de Português ( que vivem torturados com a obrigação de trabalhar fora da sua área)... não os alunos (que pouco ou nada aprendem)... mas sim........NINGUÉM!!!!!!!!!!!!!!!!!
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