quarta-feira, 21 de abril de 2010

"Amar... é complicado!"


Hoje fui ver um filme daqueles que vamos ver porque não há nada mais interessante no cinema e porque estamos um pouco cansados e precisamos, de facto, de algo que seja facilmente compreendido pelas nossas mentes. Contudo, apesar destes filmes ligeiros serem de fácil “digestão”, o certo é que cada vez mais nos levam a pensar na nossa vida e em tudo aquilo que sentimos, nas nossas experiências, no nosso amadurecimento. E talvez o façam porque actualmente vivemos tudo a mil à hora e não temos muito tempo para pensar em muitas questões, não reflectimos tanto, não paramos um pouco toda esta velocidade que é o mundo para nos recompormos e analisarmos bem os caminhos a seguir.
Na verdade, este filme julgo que nos leva a pensar que, ao longo das nossas vidas, todos nós vamos mudando com a nossa experiência de vida e que mudamos mais e crescemos mais com as dificuldades, porque são essas que mais puxam por nós, que mais exigem de nós, que mais nos fazem pensar …
Um dos grandes ensinamento deste filme é o Tempo, a importância do tempo nas nossas vidas. Ora, até aí vocês pensam: “Isso já nós sabemos, o tempo cura tudo!”. Exactamente! Porém, só pensamos que o tempo cura, que nos faz esquecer os nossos males e mudar a nossa vida. Não pensamos, contudo, que o tempo muitas vezes nos faz ver que afinal estávamos bem e que quisemos mudar por puro capricho e que o tempo pode jogar não a nosso favor, mas contra nós. Isto porque quando dizemos que precisamos de tempo, esquecemo-nos de que isso é uma necessidade nossa e não de todas as pessoas, esquecemo-nos de que esse tempo pode-nos fazer esclarecer a cabeça, mas pode virar o sentido da cabeça das outras pessoas.
Daí este filme não terminar da forma que todos pensariam, mas nos ensina que o tempo torna uns mais esclarecidos e outros mais… arrependidos.

Ah, já agora, o filme é “Amar… é complicado!”… dá para soltar umas gargalhadas e ainda para nos revermos em certas situações. Dá para ver alguns comportamentos bastante reais das mulheres e dos homens, dá para sentirmos que não somos só nós que fazemos ou pensamos aquilo, que cometemos aqueles erros, que agimos daquela maneira… e dá para nos divertirmos com isso ;-)

E se me perguntarem porque decidir falar especialmente deste filme... Hmmm... sei lá... acho que porque não tenho colocado nenhum post neste blogue... e porque... o tempo me tem feito muito bem ;-)